Surpresa para muitos, mas o primeiro blog foi criado por um brasileiro. Carlos Pinhanez no ano de 1994 criou o ‘’Open Diary’’ com a finalidade de contar um pouco sobre sua rotina. Pinhanez a época cientista do MIT Media Lab (Massachusetts Institute of Technology) que traz como lema “o futuro é vivido e não imaginado”. O cientista escrevia sobre viagens, filmes e afins coisas que pra ele eram consideradas importantes ou de relevância para serem compartilhadas com outras pessoas. Hoje Carlos segundo o IEA (Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo) é pesquisador da IBM Research desde 1999, e hoje lidera as pesquisas em Inteligência Conversacional do laboratório da IBM Research no Brasil.
Logo em seguida no mesmo ano o Links.net foi inventado pelo estudante americano Justin Hall e com as mesmas finalidades imaginada por Carlos. Justin compartilhava sobre HTML, músicas e até mesmo relacionamentos amorosos que servia como conselho para outras pessoas.
Depois dessa invenção nos anos 2000 com a popularidade que os blogs alcançaram ainda mais no meio jovem. Chegaram as redes sociais alguns anos depois, mas os blogs ainda estavam em alta e as pessoas continuavam a utilizá-los para contar sobre suas vidas. E os fotologs vieram para deixar melhor o que já estava bom, mas com a possibilidade de personalizar com fotos, textos e músicas por exemplo.
Nos tempos de hoje com a velocidade das novidades para as redes sociais, Youtube, sites e afins compensa ainda ter um blog? Digamos que sim, mas depende. Primeiro precisamos aceitar que o modo de consumo de todo e qualquer tipo de conteúdo mudou. E que nem só o conteúdo visual vai alcançar o público desejado, afinal ainda existem pessoas que prefiram ler sobre o mesmo produto o qual uma empresa pagou para que fosse divulgado por influenciadores digitais.
Segundo uma pesquisa feita pela Content Trends de 2016, 61,7% das empresas no Brasil publicam posts em blog por acreditarem que seja uma boa estratégia. Ao criar um blog é preciso que você primeiro pense em como divulgá-lo seja por meio de anúncios no Google Adwordsm, redes sociais ou outros meios como e-mail ou até busca orgânica. É necessário que as pessoas o conheçam por fornecer algo que tenha relevância ou seja importante para elas ou pelas pessoas de seu convívio social, que mereça ser compartilhado.
Mas o que é melhor, ter um site ou um blog? É melhor pensar que há a possibilidade de integrar ambas as ideias já que enquanto um pode apresentar a marca e dúvidas básicas o blog possa trazer profundidade nos assuntos abordados e até a avaliação de membros por meio de comentários. Um exemplo disso é o Banco digital Nubank, ao entrar no site da empresa você encontrará informações como, do que se trata o cartão de crédito da empresa, promessas de controle financeiro, história do banco entre outras informações básicas de até como obter e fazer o cartão.
Mas quando você entra no blogue do banco você poderá aprender com informações disponibilizadas diariamente e que ao fazer parte do time Nubank você poderá consumir ensinamento. Um exemplo de conteúdo que pode ser visto é ‘’Contas atrasadas? Saiba como priorizar quando você não consegue pagar tudo’’ ou ‘’O que é Carteira Digital’’. Percebe-se que são conteúdos que podem ser mais aprofundados e que só o site não daria conta de entregar essas respostas, já que num primeiro momento as intenções do site é convencer o usuário dos motivos pelos quais o mesmo deve ter o produto da empresa. E podemos ver mais exemplos como esse, no site da Redbull que além de informações sobre o produto e a empresa, traz notícias em seu blogue que condizem com seu negócio, desde movimentos culturais ligados a corridas, danças, atletismo entre outros esportes por exemplo.
O importante para quem quer ter um blog é lembrar que a multifuncionalidade nos tempos de hoje é essencial e existente. Não se limite apenas ao próprio blog e sim estar em todos os lugares possíveis, se permitir errar mas também corrigir-se na mesma velocidade. Hoje o usuário está acessa seu blog, mas também está em site e outras redes sociais confirmando e pesquisando sobre as veracidade ou mentiras sobre aquelas informações apresentadas.